quinta-feira, 30 de junho de 2011

VIVENDO




13 Linhas Para Viver

1. Gosto de você não por quem você é, mas por quem sou quando estou contigo;

2. Ninguém merece tuas lágrimas, e quem as merece não te fará chorar;

3. Só porque alguém não te ama como você quer, não significa que este alguém não te ame com todo o seu ser;

4. Um verdadeiro amigo é quem te pega pela mão e te toca o coração;

5. A pior forma de sentir falta de alguém é estar sentado a seu lado e saber que nunca vai poder tê-lo;

6. Nunca deixes de sorrir, nem mesmo quando estiver triste, porque nunca se sabe quem pode se apaixonar por teu sorriso;

7. Pode ser que você seja somente uma pessoa para o mundo, mas para uma pessoa você seja o mundo;

8. Não passe o tempo com alguém que não esteja disposto a passar o tempo contigo;

9. Quem sabe Deus queira que você conheça muita gente errada antes que conheças a pessoa certa, para que quando afinal conheça esta pessoa saibas estar agradecido;

10. Não chores porque já terminou, sorria porque aconteceu;

11. Sempre haverá gente que te machuque, assim que o que você tem que fazer é seguir confiando e só ser mais cuidadoso em quem você confia duas vezes;

12. Converta-se em uma pessoa melhor e tenha certeza de saber quem você é antes de conhecer alguém e esperar que essa pessoa saiba quem você é;

13. Não se esforce tanto, as melhores coisas acontecem quando menos esperamos.

Gabriel García Marquez
Crédito : Marcos Ricardo

CASTRO ALVES, AMAR E SER AMADO
















Amar e ser amado! Com que anelo
Com quanto ardor este adorado sonho
Acalentei em meu delírio ardente
Por essas doces noites de desvelo!
Ser amado por ti, o teu alento
A bafejar-me a abrasadora frente!
Em teus olhos mirar meu pensamento,
Sentir em mim tu’alma, ter só vida
P’ra tão puro e celeste sentimento:
Ver nossas vidas quais dois mansos rios,
Juntos, juntos perderem-se no oceano —,
Beijar teus dedos em delírio insano
Nossas almas unidas, nosso alento,
Confundido também, amante — amado —
Como um anjo feliz... que pensamento!?

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Caio Fernando Abreu


 

Uma vez eu disse que a nossa diferença fundamental é que você era capaz apenas de viver as superfícies, enquanto eu era capaz de ir ao mais fundo, você riu porque eu dizia que não era cantando desvairadamente até ficar rouca que você ia conseguir saber alguma coisa a respeito de si própria, mas sabe, você tinha razão em rir daquele jeito porque eu também não tinha me dado conta de que enquanto ia dizendo aquelas coisas eu também cantava desvairadamente até ficar rouco, o que eu quero dizer é que nós dois cantamos desvairadamente até agora sem nos darmos contas, é por isso que estou tão rouco assim, não, não é dessa coisa de garganta que falo, é de uma outra de dentro, entende? Por favor, não ria dessa maneira nem fique consultando o relógio o tempo todo, não é preciso, deixa eu te dizer antes que o ônibus parta que você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado, assim como se você fosse apenas uma semente e eu plantasse você esperando ver uma plantinha qualquer, pequena, rala, uma avenca, talvez samambaia, no máximo uma roseira, é, não estou sendo agressivo não, esperava de você apenas coisas assim, avenca, samambaia, roseira, mas nunca, em nenhum momento essa coisa enorme que me obrigou a abrir todas as janelas, e depois as portas, e pouco a pouco derrubar todas as paredes e arrancar o telhado para que você crescesse livremente, você não cresceria se eu a mantivesse presa num pequeno vaso, eu compreendi a tempo que você precisava de muito espaço....

sábado, 25 de junho de 2011

Caio Fernando Abreu


Existe sempre alguma coisa ausente. Acho que a gente tem que vencer. Ou lutar. E ficar bem. Feliz. Criar. Fazer. Se mexer.

Vontade que você estivesse aqui e eu pudesse te mostrar muitas coisas, grandes, pequenas, e sem nenhuma importância, algumas.

eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você.

Um café e um amor. Quentes, por favor.

Coragem, às vezes, é desapego. É parar de se esticar, em vão, para trazer a linha de volta. (...) É aceitar doer inteiro até florir de novo. 

Não era possível evitar por mais tempo uma onda que crescia, barrando todos os outros gestos e todos os outros pensamentos.

A verdade é que ainda hesito em dar um nome àquilo que ficou, depois de tudo. Porque alguma coisa ficou.

Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol.

Sinto uma falta absurda de você. Ficou um vazio que ninguém preenche. E penso e repenso e trepenso em você aí… Tá tudo bem assim.
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